sexta-feira, 23 de março de 2012

Projeto Páscoa

História da Páscoa

A Páscoa é a principal festa dos judeus, celebra-se o êxodo e a libertação do povo de Israel da escravidão a que foi sujeito pelos egípcios. Para os cristãos, a Páscoa é dos eventos mais importantes do ano, celebra-se a Ressurreição de Cristo, crucificado para a libertação dos homens do pecado original. Durante a Semana Santa acontecem procissões e novenas que representam os momentos mais dolorosos da vida de Jesus. Os rituais normalmente representam a Crucificação, a Morte e a Ressurreição  de Cristo. 
O domingo anterior ao domingo de Páscoa é o domingo de Ramos, e é quando se benzem os ramos de palmeiras e se celebra a entrada de Jesus Cristo em Jerusalém. Em muitas regiões do Mundo, a Sexta-feira Santa e o Domingo de Páscoa são celebrados com manifestações de figurantes vestidos como no tempo de Jesus ou com imagens de Jesus crucificado. 

A Tradição do Ovo
O ovo é um dos mais antigos símbolos da Páscoa. Significa fertilidade e recomeço da vida. Alguns historiadores garantem que o costume de cozinhar e depois colorir ovos de galinha para depois presenteá-los surgiu entre os antigos egípcios, persas e algumas tribos germânicas.
Hoje atribui-se aos chineses o costume milenar de presentear parentes e amigos com ovos nas festas de primavera. Mas foram os reis e príncipes da Antiguidade que confeccionaram ovos de prata e ouro recobertos de pedras preciosas. O povo, sem recursos para tais luxos, manteve a tradição de presentear ovos de galinha confeccionados. 

A tradição do Coelho

No antigo Egito, o coelho era o símbolo da fertilidade. Por ser um animal que apresenta condições de gerar grandes ninhadas, a imagem do coelho simboliza a capacidade da Igreja de produzir novos discípulos constantemente. 


Orientações ao Educador


COMO PROPOR AS BRINCADEIRAS  
Pensamos que a brincadeira para ser útil para as crianças deve conter alguma coisa interessante e desafiadora para elas resolverem.
  • A brincadeira escolhida deve permitir que todos os jogadores possam participar ativamente, desencadear processos de pensamento nas crianças possibilitando que elas possam se auto-avaliar quanto a seu desempenho.
  • As brincadeiras são apresentadas das mais simples até variações mais complexas e não precisam ser esgotadas as de um mesmo tipo para se iniciar as de outro.
  • É importante também que o professor abra espaço para brincadeiras que as próprias crianças (ou ele mesmo) conheçam ou queiram inventar.
  • As brincadeiras precisam ser feitas  em uma aula por semana, durante todo o mês para que os alunos aprendam a brincar e também compreendam os conceitos  nela envolvidos.  
Conversa sobre a brincadeira
  Este é o momento no qual, acabada a brincadeira, o professor senta em círculo com os seus alunos e conversa com eles sobre ela: Como foi brincar? Quem gostou e por que? Quem não gostou? Todos brincaram adequadamente? O que poderia ser melhor? Todos respeitaram as regras? Quais eram as regras? etc.
  O professor aproveita para falarem sobre cooperação, vencedor, perdedor, se pode transgredir as regras combinadas, etc. Também é aqui que se propõe um plano de quando voltarão a brincar novamente. Nesse momento é fundamental que todos sejam estimulados a falar e a ouvir quem fala.
Desenho da brincadeira
  Este é um recurso adequado para podermos auxiliar a criança a registrar o que fez, o que lhe foi significativo, tomar consciência de suas percepções.
  O desenho dará ao professor a percepção de que aspecto da brincadeira cada aluno desenhista percebeu com mais força sobre a atividade que realizou.
  O professor não deve assustar-se se os primeiros desenhos das crianças forem incompreensíveis, pois os seus registros gráficos evoluem conforme elas aumentam sua capacidade de usar o corpo em ações conscientes. Quanto maior consciência do corpo, mais ricas são as representações pictóricas que elas conseguem fazer.
  O desenho aqui deverá, finalmente, ser visto como uma forma de comunicação, como parte importante da percepção espacial, como uma possibilidade da criança iniciar uma representação gráfica sobre as ações que realiza.
Os relatórios coletivos
  O relatório é um texto a ser organizado para registrar por escrito as percepções dos alunos sobre as brincadeiras. Ele pode ser feito coletivamente ou individualmente se os alunos já escrevem. Caso não saibam escrever, a professora assumirá o papel de escriba, porém, quem cria o texto registrado pelo professor são os alunos.
  Primeiramente, o professor faz uma lista das idéias referentes a brincadeira realizada (isso servirá como fio norteador para o professor e os alunos). Depois, convida as crianças para ajudarem na elaboração do texto ou relatório.
  Durante a elaboração, professor intervém propondo discussões sobre a escrita e pontuação das palavras. Além disso, o professor deve estar atento para que as informações que aparecem no texto estejam sendo explicitadas de forma clara e coerente com a ordem dos acontecimentos. Ao final, o texto é lido para que as crianças possam retomar o que foi relatado e verificar se todas as informações já foram discutidas e se tudo que desejavam relatar aparece no texto. Finalmente é feita uma matriz do texto (por exemplo stencil) onde cada criança assina e posteriormente é feita uma cópia para cada uma e faz-se uma leitura final do texto em grupo.



BRINCADEIRAS PROPOSTAS.

Clique na imagem abaixo para visualizar .



O COELHO  
Número de jogadores: de dois a quatro.
Material: Baralho - 40 cartas (quatro de cada) de ás à dez. I máscara de coelho.
Jogo para crianças de 8 a 10 anos.
O jogo do COELHO pode ser usado para que os alunos aprendam a fazer cálculo mental, resolver problemas envolvendo adição e fazer comparação de quantidades.
Como jogar:   Cada jogador recebe três cartas que devem ficar viradas para cima, à sua frente durante toda a partida. Outras sete cartas são colocadas, também com as faces para cima, numa fileira no centro da mesa, e as demais ficam num monte para as compras.
       Na sua vez, o jogador deve pegar as cartas do meio que forem necessárias para que consiga chegar ao mesmo total da soma de suas três cartas. Quando ele não mais conseguir formar conjuntos com seu total, ele deve repor as cartas que usou do meio da mesa com cartas do monte de compras, e passar a vez ao próximo.  
Exemplo: Convenhamos que o aluno "x" recebeu as cartas:
3 - 5 - 10 sua soma será 18 e ao comprar uma carta compre a carta 8. Ele fará o conjunto 3+5=8
       Quem tiver conseguido mais conjuntos ao final do baralho, será o vencedor " O COELHO" e receberá a máscara.
Como variações, o “COELHO” pode ser jogado com quatro cartas para cada jogador e 9 cartas no meio da mesa ou com o valor das três cartas fazer uma multiplicação.
Jogos extraídos de: Aritmética: Novas perspectivas. Implicações da teoria de Piaget. Constance Kamii e Linda L. Joseph. Editora Papirus, 1994. Com adaptação.


Cartões e Desenhos para Capas de Trabalhos




     

      
   

 

DESENHOS PARA COLORIR





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